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Retornei faz alguns meses da Flórida nos Estados Unidos, onde fui passear com a família. Fiquei impressionado com a baixa autoestima da grande porcentagem dos cidadãos americanos.
O lugar é lindo, incrível, mas em 11 dias, além da diversão e passear pela cidade que é super organizada e um exemplo, pude presenciar cenas infelizes para um ser. Pessoas gigantescas, não digo na altura, mas para os lados. A obesidade se tornou algo normal para o americano.
Nos parques, supermercados e comércios, existem carrinhos motorizados, onde o obeso por não se aguentar de pé pode trafegar pelo local. No parque “Magic Kingdom” vi pessoas distantes, andando em carrinhos motorizados, devorando coxas gigantescas de aves e ao invés de olhar para os filhos e interagir entrando na brincadeira, que por sinal é muito legal, ficavam com os olhos vidrados nos aparelhos celulares. Na farmácia, além dos remédios são vendidos alimentos congelados, onde na madrugada pude presenciar um irmão que estava bem acima do peso “escolhendo seus próximos pratos prontos” e rosquinhas, acredito que para a madrugada. O mesmo rapaz, devorava barras de Wey Protein para passar o tempo enquanto espera por sua vez na fila até o caixa. Acredite, ele não tinha cara de quem tinha saído da academia ou feito algum exercício físico. No mercado, presenciei mais de uma vez pessoas com forte obesidade sentadas do lado de fora, comendo uma BIG porção de salgadinho e bebendo refrigerante light de 2 litros no gargalo.
Eu que busco tanto a iluminação e me preocupo com o alimento que coloco para dentro do corpo, fiquei impressionado com a falta de amor próprio e não poderia deixar de escrever sobre o assunto. Lógico que isso também acontece no Brasil, mas acredite, é em menor quantidade. Quem já passou por lá sabe muito bem que a realidade é outra daquela apresentada nos cinemas e publicidades.
Quero falar nesse artigo sobre a obesidade e baixa autoestima que é totalmente destrutiva e na minha opinião, quem não tem autoestima são os mortos.
Vou citar duas situações distintas. Existem seres que reencarnam com um campo cármico tão denso, que terão que passar por certos conflitos refletidos no físico até que esse campo seja alterado. É muito difícil tirar uma pessoa de um estado mental negativo que cristalizou no decorrer da existência. O despertar só irá depender dela mesma e pode levar muitas reencarnações para que ela se liberte da prisão que criou para si mesma. Por outro lado, existem seres que não trazem esse campo cármico, mas criam um, se violentando e agindo de forma animalesca, agredindo o próprio corpo, onde muitas vezes chega a se suicidar pelos desejos. A grande maioria da população, infelizmente, busca satisfazer seus prazeres “forrando o estômago” constantemente. Quando se come algo, o corpo produz uma série de hormônios que são liberados dando a sensação de prazer. O problema é que esse prazer é ilusório e prende o SER, o levando a obesidade e doenças decorrentes da compulsividade e gula desenfreada.
Quando reencarnamos, passamos por um processo de ajuste a um novo corpo físico e mente que se formam, ou seja, o espírito que se sentia livre e envolvido em energias leves terá que passar por um processo aonde irá se sentir preso e pesado, a densidade será outra. Conforme o feto vai crescendo, o espírito vai se distanciando cada vez mais dos entes queridos e energias sutis das quais tinha contato no outro plano para se acoplar ao novo corpo físico e mente que irá bloquear muitas informações com o véu do esquecimento, inclusive o plano reencarnatório.
Em seu nascimento para a nova proposta, após a ligação do cordão, inconscientemente irá se sentir distante e sozinho, o próximo passo é procurar o prazer pela boca no ato de mamar, aonde irá encontrar a satisfação e terá a liberação dos primeiros hormônios em seu corpo. Sua mente irá registrar tudo, cada momento de prazer. Conforme o crescimento de seu corpo em direção a fase adulta, vai encontrando os prazeres em outros alimentos, sexo, fumo, bebidas, conquistas materiais entre outras, cada um com a sua intensidade de prazer de acordo com os hormônios que explodirão pelo corpo.
O grande X da questão é que tudo isso tem limite e o homem quer sempre mais e mais prazer. Se devoro uma barra de chocolate e me sinto bem, automaticamente minha mente irá registrar esse momento e quando me sentir triste terei que comer outra barra. É por isso que doce e antidepressivo vende muito bem. Quando a tristeza interna é intensa, uma barra de chocolate não contenta e a mente irá lhe guiar para uma próxima barra. Sempre mais e mais. O problema é que o corpo não irá liberar mais hormônios, pois chegou ao seu limite. O homem acaba vivendo um prazer ilusório guiado por sua mente fraca e chacras inferiores desajustados.
Devemos despertar desse estado de êxtase ilusório e compreender que o verdadeiro prazer não está na matéria, mas sim na busca espiritual. Na prática da caridade se encontra a salvação. No momento que deixar de ser explorado pelos chacras inferiores e mental inferior, iniciando uma busca pelo despertar espiritual que é a verdadeira natureza de todo o ser, tudo irá mudar.
As energias cristicas que irão correr pelos chacras superiores irão lhe envolver em um estado de êxtase que jamais sentiu. Ao praticar a caridade com amor, gratidão e desprendimento, seus corpos irão se envolver automaticamente em todas essas energias. Sua vibração será outra. Irá sentir a energia e a presença de sua centelha divina.
Veja amado leitor, não estou dizendo em momento nenhum que o prazer material não é importante como algumas religiões sempre pregaram como sendo pecado. Meu objetivo aqui é livrar o ser das ilusões.
Devemos viver festejando e alegres!
Siddhartha (Buda) nos ensinou que devemos buscar o equilíbrio pelo caminho do meio, a verdadeira felicidade não está no excesso e muito menos no pouco, mas sim no centro.
Lógico que no caso dos americanos que citei acima existe uma egrégora mental que envolve o cidadão para permanecer nesse estado, da mesma forma que o brasileiro vive um estado deprimente sobre a política e saúde, mas isso é assunto para um futuro artigo.
Espero que todos possam rever seus desejos e emoções, assim poderão um dia despertar para algo sublime que sempre existiu, apenas se esqueceu e por conta disso, não consegue sentir.
Muita luz para todos. Namastê!